segunda-feira, 11 de março de 2013

Espiritualidade e Bem-Estar

Imagem extraída de http://www.mocidadeamem.com.br/2012_03_01_archive.html, em 09/03/2013.

Os ensinamentos espíritas nos dizem que a consciência é uma espécie de sentinela na qual estão gravadas as Leis de Deus, Leis essas que regem todo o Universo e que são imutáveis. Em termos práticos, quando nos dispomos a perceber, realmente parece que nossa consciência nos alerta quando fazemos algo errado, algo que não está em sintonia com a Harmonia do concerto universal cuja regência está estabelecida nas Leis Divinas ou Naturais – porque provêem de Deus. É... realmente parece ser possível estabelecer uma analogia com a música. Afinal, quando sintonizamos com o amor, com a benevolência, com a indulgência, com o perdão, com a caridade, entre tantos outros bons sentimentos, nos situamos em campo harmônico afinado com as notas de vida da Espiritualidade Superior. Porém, quando nos desequilibramos, nossos pensamentos e sentimentos soam em dissonância a esse campo harmônico... É algo como ouvirmos a nota de um instrumento ou uma voz desafinada no meio de uma canção. É aquilo que parece estar fora de lugar, que nos causa uma sensação de estranheza. Pois bem, é assim que ficamos quando nos posicionamos fora do campo da Harmonia que rege todo o Universo. É aí que nossas consciências nos alertam, para que possamos nos reintegrar ao equilíbrio da melodia harmoniosa.

Contudo, é necessário que nos coloquemos à disposição de ouvir com sinceridade as notas que estamos emitindo através de nossas ações, palavras, pensamentos e sentimentos, para que possamos consultar nossas próprias consciências, para avaliarmos se estamos agindo da maneira ideal que nos foi apresentada pelo Cristo e por tantos outros emissários Seus que pela Terra percorreram encarnações nos apresentando belas composições em versos e trovas traduzidos para nós através de suas vidas exemplares.

Assim, interroguemos nossas consciências para verificarmos o que ainda fazemos de errado, o que é preciso melhorar. Não nos esqueçamos de que Deus ampara a todos e que os Bons Espíritos nos auxiliam em nossas jornadas de aprendizado e de redenção, a nos reafirmarem que somos capazes de vencer o homem velho que ainda há em nós para nos transformarmos verdadeiramente em homens de bem. Desse modo, lutemos o bom combate, que é a nossa batalha interna contra nossas próprias imperfeições morais. É nesse esforço de se tornar uma pessoa melhor que se reconhece o verdadeiro espírita. Eis o caminho para cada uma de nós colocarmos a cabeça no travesseiro e poder pensar: tenho a consciência tranqüila na certeza do esforço de corrigir meus enganos e de caminhar rumo à felicidade imortal pela senda do Cristo, no bem-estar proporcionado pela sintonia com as Leis Divinas que regem todo o Cosmo.

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