Atualmente, no mundo em que vivemos, sabemos que existem muitas ondas de energias que são invisíveis para nós. Muitas dessas ondas de energia já são reconhecidas pelos cientistas, como por exemplo, os sinais de telefone celular, de TV e de rádio. Mas mesmo com todo o avanço que a ciência e a tecnologia já alcançaram, ainda existem muitas coisas que os cientistas comuns não entendem. Diante disso, vamos lembrar que temos o Espiritismo, que Deus enviou para a gente e que ajuda a explicar um monte de coisas que não entendíamos.
Uma das coisas que o Espiritismo explica é sobre os pensamentos, as capacidades deles e também as possíveis conseqüências. E é sobre isso que vamos ver agora. Vamos lá?
Primeiro vamos tentar responder à pergunta: porque é importante a gente estudar sobre o pensamento? É que um dos grandes ensinos de Jesus é “orai e vigiai”. Isso quer dizer para a gente deve orar e vigiar. Tudo bem, orar é fazer prece. Mas e vigiar? Vigiar o quê? Vigiar nosso próprio comportamento, nossas ações, nossas palavras e também o nosso pensamento. Nesse momento você pode estar se perguntando: vigiar as atitudes, e as palavras eu entendo, mas por que vigiar o pensamento? É isso que vamos ver a seguir.
O Espiritismo nos ensina que o pensamento é uma força criadora. Isso mesmo, que o pensamento é capaz de criar. E que essas criações são boas ou ruins conforme o que a gente sente quando está pensando, se estamos sentindo ou pensando coisas boas ou ruins. Quando pensamos estamos emitindo energia, uma energia invisível para os nossos olhos por enquanto. E por mais que isso pareça estranho, vamos lembrar que existem muitas outras energias que também são invisíveis, como os sinais de celular, de TV e de rádio. A energia que emitimos quando pensamos são boas ou ruins conforme o que a gente está sentindo no momento que pensamos. E essa energia boa ou ruim viaja pelo espaço e pode chegar ao seu destino fazendo bem ou prejudicando as pessoas. Mas além de ter efeito sobre outras pessoas, essas energias também têm conseqüências sobre nós mesmos.
Quando a gente pensa, além de enviar energias para aquilo em que estamos pensando, também estamos nos cercando, nos envolvendo por esse mesmo tipo de energia, que pode ser boa ou ruim. E isso é muito importante. Por quê? Porque entre os Espíritos existe o que também há aqui entre nós que estamos encarnados: a afinidade. Assim como a gente costuma andar com aqueles que gostam das mesmas coisas que nós mesmos, para os Espíritos também é assim. Então, aquele Espírito que gosta de fazer o bem, de ajudar as pessoas, de fazer prece e de pensar em Deus, sente afinidade pelo encarnado que também gosta das mesmas coisas. Isso quer dizer que aqueles que gostam de brigar e de prejudicar os outros, têm afinidade com aqueles que não têm bons sentimentos e que pensam coisas ruins. Por isso Jesus ensinou: “orai e vigiai”. E hoje sabemos que esse “vigiai” não se refere somente às nossas ações e palavras, mas também ao pensamento.
Agora, talvez a pergunta que você esteja se fazendo é: mas como um Espírito pode saber o que eu estou pensando? Primeiro porque os Espíritos podem se comunicar pelo pensamento. Não precisam falar, usar palavras. Eles podem ver o que estamos pensando. Segundo, porque alguns Espíritos podem ver ou sentir as energias que estão ao redor das pessoas, lembrando que essas energias podem ser boas ou ruins, de acordo com os nossos sentimentos e pensamentos. De qualquer maneira, sabemos que é bom para a gente não ter companhias ruins.
Mas a questão vai mais longe. Não é só a gente e os Espíritos que se guiam pelas afinidades. As energias também obedecem às afinidades. Assim, quando sentimos e pensamos coisas boas estamos atraindo para perto de nós boas energias e fechando a passagem para que coisas ruins não nos atinjam. E quando sentimos e pensamos coisas que não estão de acordo com os ensinos de Jesus estamos atraindo energias que podem nos prejudicar.
Então, vamos seguir o ensino de Jesus e vigiar não somente o que a gente faz e fala, mas também o que a gente sente e o que a gente pensa? Esse é um convite para a gente fazer isso todos os dias, em todos os momentos.
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